O Ministério da Saúde publicou hoje (7) portaria com as
diretrizes para a troca, pela rede pública de saúde e os planos de saúde, de
próteses de seios das marcas Poly Implants Prothese (PIP) e Rofil. As
orientações foram definidas em 18 de janeiro.
A retirada e a troca das próteses, seja
de uma ou das duas mamas, serão feitas em uma única cirurgia, conforme a
portaria publicada nesta terça, no Diário
Oficial da União. A remoção e a substituição ocorrerão somente quando for
comprovada a ruptura do implante por meio ultrassonografia, ressonância
magnética ou indicação médica. Pacientes com histórico de câncer de mama terão
os implantes retirados e trocados, independentemente do exame de imagem.
A orientação é que as mulheres com
implantes das marcas francesa e holandesa façam uma ultrassonografia, exame que
permite visualizar fissuras na prótese. A recomendação é que a paciente procure
o médico, hospital ou a clínica responsáveis pela colocação da prótese. Caso
não consiga, a mulher deve buscar atendimento no serviço público mais próximo
ou pelo plano de saúde.
Estima-se que cerca de 20 mil
brasileiras tenham implantes PIP e Rofil. As empresas usaram silicone não
autorizado para uso médico na fabricação das próteses, elevando o risco de
vazamento do gel. Com o rompimento, o silicone pode ficar envolto em uma
cápsula fibrosa (intracapsular) ou extravasar a cápsula e chegar ao sistema
linfático (extracapsular).
Os sintomas da ruptura são inflamação,
dor e deformidade da mama e nódulos nas axilas.
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